Obá
Obá é um Orixá ligado à água, guerreira e pouco
feminina. As uas roupas são vermelhas e brancas, usa um escudo, uma espada e
uma coroa de cobre. Usa também um pano na cabeça para esconder a orelha
cortada. O tipo psicológico dos filhos de OBA, constitui o estereotipo da
mulher de forte temperamento, terrivelmente possessiva e carente. Ao contrário
de IANSÃ, é mulher de um homem só, fiel e sofrida. São combativas, impetuosas e
vingativas. Obá é um ORIXÁ que raramente se manifesta e há pouco estudo sobre
ela. Obá é a mulher consciente do seu poder, que luta e reivindica os seus
direitos, que enfrenta qualquer homem – menos aquele que tomar o seu coração.
Ela abraça qualquer causa, mas rende-se a uma paixão. Obá é a mulher que se
anula quando ama.
Obá nasceu do ventre rasgado de Iemanjá após o incesto de Orugan. Em toda a África Obá era cultuada como a grande deusa protetora do poder feminino, por isso também é saudada como Iyá Agbá, e mantém estreitas relações com as Iya Mi. Era uma mulher forte, que comandava as demais e desafiava o poder masculino. Obá lutou contra todos os Orixás, venceu a batalha contra Oxalá, derrotou Xangô e Orunmilá, e tornou-se temida por todos os deuses. Embora Obá se tenha transformado num rio, é uma deusa relacionada ao fogo.
Obá nasceu do ventre rasgado de Iemanjá após o incesto de Orugan. Em toda a África Obá era cultuada como a grande deusa protetora do poder feminino, por isso também é saudada como Iyá Agbá, e mantém estreitas relações com as Iya Mi. Era uma mulher forte, que comandava as demais e desafiava o poder masculino. Obá lutou contra todos os Orixás, venceu a batalha contra Oxalá, derrotou Xangô e Orunmilá, e tornou-se temida por todos os deuses. Embora Obá se tenha transformado num rio, é uma deusa relacionada ao fogo.
Obá é saudada como o Orixá do ciúme, mas não se
pode esquecer que o ciúme é o corolário inevitável do amor, portanto, Obá é um
Orixá do amor, das paixões, com todos os dissabores e sofrimentos que o
sentimento pode acarretar. Obá tem ciúme porque ama.
O lado esquerdo (Osì) sempre esteve relacionado à mulher e, por uma razão muito elementar, é o lado do coração. Quando Obá é saudada como guardiã da esquerda, isso quer dizer que é a guardiã de todas as mulheres, aquela que compreende os sentimentos do coração, pois Obá pensa com o coração.
Como pode uma deusa ligada a esses sentimentos, dedicar-se à guerra? Toda a energia das suas paixões frustradas é canalizada por ela para a guerra, tornando-se a guerreira mais valente, que nenhum homem ousa enfrentar. Obá supera a angústia de viver sem ser amada. Obá troca um palácio por uma cabana, troca todas as riquezas do mundo por uma frase: “Eu te amo”.
Leia mais no post Original: OBÁ - História do Orixá, Qualidades, Lendas e Seus Filhos | Filhos de Axé http://www.filhosdeaxe.com/candomble/orixas-candomble/oba#ixzz1gA1SK600
O lado esquerdo (Osì) sempre esteve relacionado à mulher e, por uma razão muito elementar, é o lado do coração. Quando Obá é saudada como guardiã da esquerda, isso quer dizer que é a guardiã de todas as mulheres, aquela que compreende os sentimentos do coração, pois Obá pensa com o coração.
Como pode uma deusa ligada a esses sentimentos, dedicar-se à guerra? Toda a energia das suas paixões frustradas é canalizada por ela para a guerra, tornando-se a guerreira mais valente, que nenhum homem ousa enfrentar. Obá supera a angústia de viver sem ser amada. Obá troca um palácio por uma cabana, troca todas as riquezas do mundo por uma frase: “Eu te amo”.
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Os filhos de Obá não tem muito jeito para se comunicar com as pessoas,
chegam a ser duros e inflexíveis. Têm dificuldade em ser gentis e estabelecer
um canal de comunicação afetiva com os outros; às vezes são brutos e rudes
afastando as pessoas. Isso deve-se ao fato de os filhos de Obá, na maioria das
vezes, sofrerem um certo complexo de inferioridade achando que as pessoas que
se aproximam querem tirar partido de alguma coisa. De fato, isso tende a
acontecer com os filhos de Obá.
A sua sinceridade chega a ferir; expressam as suas opiniões, fazem
críticas e acabam por magoar as pessoas, pois não se preocupam em ser
agradáveis. Mas essa agressividade é puramente defensiva. São bons companheiros
e amigos fiéis, são ciumentos e possessivos no amor, por isso não têm muita
sorte. Quando apaixonados, nunca são senhores da relação, cedem em tudo,
abdicam de todas as suas convicções.
Infelizes no amor, investem todas as suas cartas nas suas carreiras e, de entre as mulheres que se destacam profissionalmente numa sociedade machista, podem-se encontrar muitas filhas de Obá. Muitas vezes despertam a inveja dos seus inimigos e podem sofrer algumas emboscadas, por isso devem vencer a tendência que possuem para a ingenuidade.
Infelizes no amor, investem todas as suas cartas nas suas carreiras e, de entre as mulheres que se destacam profissionalmente numa sociedade machista, podem-se encontrar muitas filhas de Obá. Muitas vezes despertam a inveja dos seus inimigos e podem sofrer algumas emboscadas, por isso devem vencer a tendência que possuem para a ingenuidade.
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Qualidades de Obá
Obá é uma grande guerreira, e foi uma das três esposas de Xangô. Conta a
sua lenda que foi no seguimento de uma querela com Oxum,
e com o intuito de obter a preferência de Xangô que ela cortou a orelha
esquerda e, com ela, temperou um amalá para o seu esposo, pois Oxum a havia
convencido de que fazendo isso, certamente ela iria conseguir o seu objectivo.
O resultado foi contrário, pois Xangô detestou encontrar a orelha da esposa na
sua comida e
também a sua mutilação. Obá passou então a esconder a mutilação com a mão
esquerda, com o seu escudo, ou também com um turbante.
1) Obá Gideo
Em qualquer das suas qualidades é uma guerreira destemida, mas
ressentida. Veste-se de vermelho, branco e dourado. Carrega espada e escudo.
Gosta de acarajé, aberém, feijão fradinho, cabras, galinhas e coquéns. Recebe
culto às quartas-feiras e os seus filhos são em pequeno número.
Lendas de Obá
Seu maior prazer era lutar. Seu vigor era
tal que ela escolheu a luta e o pugilato como profissão. Obá saiu vencedora de
todas as disputas que foram organizadas entre ela e diversos orixás. Ela
derrotou Obatalá, tirou Oxossi de
combate, deixou no chão Orunmilá. Oxumaré não resistiu à sua força. Ela
desafiou Obaluaê e botou Exú prá correr. Chegou a vez de Ogum!
Ogum teve o cuidado de consultar Ifá, antes da luta. Os adivinhos lhe disseram
para fazer oferendas, compostas de duzentas espigas de milho e muitos quiabos.
Tudo pisado num pilão para se obter uma massa viscosa e escorregadia. Esta
substância deveria ser depositada num canto do terreno onde
eles lutariam. Ogum seguiu, fielmente, estas instruções. Na hora da luta, Obá
chegou dizendo: “O dia do encontro é chegado”. Ogum
confirmou: “Nós lutaremos, então, um contra o
outro”. A luta começou. No início, Obá parecia dominar a situação. Ogum recuou
em direção ao lugar onde ele derramara a oferenda. Obá pisou na pasta viscosa e
escorregou. Ogum aproveitou para derrubá-la. Rapidamente, libertou-se do seu
pano e a possuiu ali mesmo, tornou-se, dessa maneira, seu primeiro marido.
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Mais tarde, Obá tornou-se a terceira mulher de Xangô, pois
ela era forte e corajosa. A primeira mulher de Xangô foi Oiá-Iansã que era bela
e fascinante. A segunda foi Oxum, que era coquete e vaidosa. Uma rivalidade
logo se estabeleceu entre Obá e Oxum. Ambas disputavam a preferência do amor de
Xangô. Obá procurava, sempre, surpreender o segredo das receitas utilizadas por
Oxum quando esta preparava as refeições de Xangô. Esta era jovem e elegante Obá
era mais velha e usava roupas fora de moda. Nem chegava a se dar conta disto,
pois pretendia monopolizar o amor de SÀNGÓ. Com este objetivo, sabendo o quanto
SÀNGÓ era guloso, procurava surpreender os segredos das receitas na cozinha,
utilizadas por OSUN quando preparava as comidas de
SÀNGÓ. OSUN, irritada, decidiu pregar-lhe uma peça.
Um belo dia pediu-lhe que viesse assistir um pouco mais tarde a preparação de um determinado prato, que segundo ela disse maliciosamente, realizava maravilhas junto a SÀNGÓ, o esposo comum. Obá apareceu na hora indicada. Osún tendo a cabeça atada por um pano que lhe escondia as orelhas, cozinhava uma sopa, na qual boiava dois cogumelos. Osun mostrou-os a sua rival, dizendo-lhe que havia cortado as próprias orelhas e colocando-as para ferver na panela, a fim de preparar o prato predileto de SÀNGÓ. Este chegando logo depois tomou a sopa com apetite e deleite e retirou-se gentil e apressado na companhia de Osun.
Um belo dia pediu-lhe que viesse assistir um pouco mais tarde a preparação de um determinado prato, que segundo ela disse maliciosamente, realizava maravilhas junto a SÀNGÓ, o esposo comum. Obá apareceu na hora indicada. Osún tendo a cabeça atada por um pano que lhe escondia as orelhas, cozinhava uma sopa, na qual boiava dois cogumelos. Osun mostrou-os a sua rival, dizendo-lhe que havia cortado as próprias orelhas e colocando-as para ferver na panela, a fim de preparar o prato predileto de SÀNGÓ. Este chegando logo depois tomou a sopa com apetite e deleite e retirou-se gentil e apressado na companhia de Osun.
Na semana seguinte era a vez de Obá cuidar de SÀNGÓ
e ela decidiu por em prática receita maravilhosa. Cortou uma das orelhas e a
cozinhou em uma sopa destinada a seu marido. Este não demonstrou nenhum prazer
em vê-la com a orelha decepada e achou repugnante o prato que lhe serviu. Osun
apareceu neste momento, retirou seu lenço e mostrou que as suas orelhas jamais haviam
sido cortadas, nem devoradas, por SÀNGÓ. Começou então a caçoar da pobre Obá,
que, furiosa, precipitou-se sobre sua rival. Seguiu-se uma luta corporal entre
elas. SÀNGÓ, irritado, fez explodir seu furor. Osun e Obá, apavoradas, fugiram
e transformaram-se nos rios que levam seus nomes. No lugar da confluência dos
dois cursos de água as ondas tornam-se muito agitadas em consequência da
disputa das duas divindades pelo amor de Xangô.
Xangô era um conquistador de terras e de
mulheres, vivia sempre de um lugar para o outro. Em Cossô fez-se rei e casou-se
com Obá. Obá era sua primeira e mais importante esposa, Obá passava o dia
cuidando da casa de Xangô, moía a pimenta, cozinhava e deixava tudo limpo.
Xangô era um conquistador de terras e de mulheres. Uma vez Xangô viu Oyá lavando roupa na beira do rio e dela se enamorou perdidamente. Com Oiá se casou, mas Xangô era um conquistador de terra e de mulheres e logo se casou de novo.
Oxum foi a terceira mulher. As três viviam às turras pelo amor do rei, para deixar Xangô feliz, Obá presenteou-lhe um cavalo branco, Xangô gostou muito do cavalo, Tempos depois Xangô saiu para guerrear levando Oiá consigo, seis meses se passaram e Xangô continuava longe, Obá estava desesperada e foi consultar Orunmilá, Orunmilá aconselhou Obá a oferecer em sacrifício um iruquerê, espanta-mosca feito com rabo de um cavalo, mandou pôr o iruquerê no teto da casa.
Para fazer a oferta prescrita pelo oráculo, Obá encomendou a Eleguá um rabo de cavalo, e Eleguá induzido por Oxum, mais que depressa cortou o rabo do cavalo branco de Xangô, mas não cortou somente os pêlos e sim a cauda toda e o cavalo sangrou até morrer.
Quando Xangô voltou da guerra, procurou o cavalo e não encontrou, deparou então com o iruquerê amarrado no teto da casa e reconheceu o rabo do cavalo desaparecido, soube pelas outras mulheres da oferenda feita pela primeira esposa.
Xangô ficou irado e mais uma vez repudiou Obá.
Xangô era um conquistador de terras e de mulheres. Uma vez Xangô viu Oyá lavando roupa na beira do rio e dela se enamorou perdidamente. Com Oiá se casou, mas Xangô era um conquistador de terra e de mulheres e logo se casou de novo.
Oxum foi a terceira mulher. As três viviam às turras pelo amor do rei, para deixar Xangô feliz, Obá presenteou-lhe um cavalo branco, Xangô gostou muito do cavalo, Tempos depois Xangô saiu para guerrear levando Oiá consigo, seis meses se passaram e Xangô continuava longe, Obá estava desesperada e foi consultar Orunmilá, Orunmilá aconselhou Obá a oferecer em sacrifício um iruquerê, espanta-mosca feito com rabo de um cavalo, mandou pôr o iruquerê no teto da casa.
Para fazer a oferta prescrita pelo oráculo, Obá encomendou a Eleguá um rabo de cavalo, e Eleguá induzido por Oxum, mais que depressa cortou o rabo do cavalo branco de Xangô, mas não cortou somente os pêlos e sim a cauda toda e o cavalo sangrou até morrer.
Quando Xangô voltou da guerra, procurou o cavalo e não encontrou, deparou então com o iruquerê amarrado no teto da casa e reconheceu o rabo do cavalo desaparecido, soube pelas outras mulheres da oferenda feita pela primeira esposa.
Xangô ficou irado e mais uma vez repudiou Obá.
Fonte
das lendas: http://www.lendas.orixas.nom.br
Dia da semana: Quarta-feira
Cores: Marron raiado, Vermelho e Amarelo,na nação gege o rosa também pertence a ela
Símbolos: Ofange (espada) e Escudo de
Cobre, Ofá (arco e flecha)
Elementos: Fogo e Águas Revoltas
Domínios: Amor e Sucesso Profissional
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